sexta-feira, 21 de maio de 2010

APÓLOGO

Texto produzido a partir da leitura e discussões de " Um Apólogo" do escritor Machado de Assis.

Genêro textual : Apólogo.

Título: Os humilhados acabam sendo exaltados.

Dentro de um estojo havia um lápis, uma caneta e uma borracha. Os três estavam ansiosos para usarem o novo caderno de Larissa. Então a caneta olha para o lápis e pergunta:
- Quer apostar como eu vou escrever primeiro no caderno dela?!
E o lápis respondeu:
- Eu não gosto de apostas, porque um ganha e outro perde.
- Então você está com medo, não é? Pois continuo a dizer que serei eu quem vou escrever primeiro.
Dona borracha que estava ao lado resmungou:
É bom vocês pararem logo com isso! Que coisa mais feia ! E ainda acrescentou:
- Você , dona caneta, deveria ter vergonha de ficar fazendo uma arruaça dessas e achando que é melhor que o lápis !
Larissa pega o seu caderno, abre na primeira página, pega o lápis e começa a fazer um lindo desenho de um grande jardim todo florido e com lindas árvores.
De repente, ouve-se , de dentro do estojo, a voz serena de um compasso bem velhinho dizendo assim para a caneta:
- Bem feito para você sua caneta metida! Quando se escreve com caneta e borra não se consegue apagar, mas com lápis , mesmo borrando, pode-se apagar por várias vezes e ainda escrever novamente no mesmo papel !
Contei essa história para alguns amigos que disseram :
" As pessoas que se acham melhores acabam sempre quebrando a cara".

Alunas autoras : Victória C.Q.Farias e Ingrid F.S. Costa - 8.a série A.
Atividade realizada na aula de Leitura e Produção de Texto.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

TERRÁRIO EM SALA DE AULA






A Professora Cláudia da 4ª série A está desenvolvendo o terrário com seus alunos, aprenda como fazer o seu!

Monte um terrário para observar fenômenos como o ciclo da água, o ciclo da vida vegetal e animal (desde seu nascimento, crescimento, morte e decomposição)
Objetivos
Simular um ambiente terrestre
Verificar a ocorrência do ciclo da água no terrário;
Conscientizar os alunos da importância da água e do solo na vida das plantas edos animais (inclusive o homem);
Conscientizar os alunos da importância da água para os animais (inclusive ohomem);
Observar que há diferentes tipos de solo;
Incentivar a observação e o cuidado com a natureza;
Estimular o registro das observações em diários e tabelas;
Conteúdos
Terrário - solo - ciclo da água – ciclo de vida dos animais e vegetais – partesdas plantas- decomposição
Material
Recipiente para montar o terrário (aquário vazio, vidro ou garrafa PET);
Pedrinhas ou argila expandida;
Carvão ativado (utilizado para absorver componentes orgânicos, evita o mal cheiro, proliferação de fungos etc);
Solo para jardim (comprado) ou mistura de solos trazidos pelos alunos;
Mudas de plantas ou sementes;



segunda-feira, 10 de maio de 2010

PRODUÇÃO TEXTUAL - RELEITURA

Releitura da música "Cotidiano" de Chico Buarque, realizados pelos alunos da 7ª série - suplência da Professora Deise, uma delas está em nosso blog para todos se deliciarem. Parabéns a todos os alunos e especialmente ao Eduardo Borges Vilela que nos presenteou com sua produção.

Cotidiano

Acordo de manhã
E logo me sinto um cara "boladão",
Olho pro lado da cama
E não vejo ninguém
Ali do meu lado.

No meu devaneio vazio
Achei que havia alguém,
Mas não tinha.
Lembrei daquela mulher
Que um dia comigo quis dormir de "conchinha".

Me levanto como um bom cidadão,
Me preparo, me ajeito
E destino trabalho.
Na esperança de arrumar namorada
Atrás da minha porta
A cabeça de alho.

A primeira paquera de sempre
É secretária lá do meu serviço,
Mas ela nunca me deu bola
Parece até que eu sou um noviço.

Nesse corre-corre da vida
Nessa vida louca
De novo eu me amarro,
Correndo pra cima e pra baixo
Atrás de um dinheiro
Guiando meu carro.

Outro dia arrisquei meu emprego
Por causa de um fato
Em que fui imprudente,
Querendo deslocar um beijinho
Mexi com a filha
de um cliente.

No almoço sem ser hesitante
Minha bola de vez foi lá no restaurante,
Tomei um tabefe na cara
A mão do gerente era feito raquete,
O sujeito ficou muito bravo
Porque xavequei a sua garçonete.

De tarde paro na "padoca"
Com esse tempo frio
Pra tomar cafezinho,
Namorei a moça do caixa
Que jpa me largou
Pra morar com o vizinho.

De noite, abatido e cansado
Eu chego em casa,
Lá se foi mais um dia!
Fiquei feliz com uma carta na porta...
...mas era cobrança das Casas Bahia.

De novo me deito na cama,
A barriga bem cheia
Depois do jantar,
Será que amanhã o solitário
Desse cotidiano
Alguém vai beijar?

Eduardo Borges Vilela
7ª série - Suplência